mariah de castro arco e flexa

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àsara emerge transformando um diagnóstico de síndrome do pânico em metodologia criativa de dança, decodificando as manifestações corpóreas do medo em materiais cênicos: quedas voluntárias, voos interrompidos, cantos roucos e imagens que reinventam o corpo. Tendo como campo de pesquisa a experiência de um corpo afetado por sua condição de perecibilidade e sensação de terror. A obra utiliza imagens, mitos e lendas de pássaros presentes em diferentes culturas brasileiras como auto ficções que podem se tornar estratégias de permanência, driblando as questões levantadas no trabalho: finitude, fragilidade e medo.

2023
o trabalho surge e se desenvolve na Residência Solo em Foco em Belo Horizonte - Brasil. Após ser selecionado, entre aulas e trocas com os outros artistas e orientadores, surgiu a primeira versão desse solo.
2024
em pauta no Palco Carioca, transportou-se para a caixa cênica, aprofundando a pesquisa, desenvolvendo luz, figurino e trilha sonora. consolidou-se uma versão mais madura – tanto no referencial teórico, quanto na qualidade interpretativa – novas cenas e materiais corpóreos e dramatúrgicos.
2025
no início de 2025 o solo foi selecionado em uma convocatória internacional e assou por mais um período de residência, dessa vez em Londres no teatro Sadler's Wells, foram duas semanas de aulas e ensaios com os mentores do Programa Back to the Lab (breakin convention)
2025/2
sendo selecionado com a terceira maior nota do país e maior nota da região sudeste, ÁSARA representou o Brasil em setembro na Bienal de Dança de Lyon através da Chamada Conexões Internacionais, da Funarte.

ficha técnica
direção e interpretação: Margot
trilha sonora: Gian Saru
figurino: Idra Maria
fotografia e Filmagem: Aniram
desenho de luz (BR): Leonardo Laureano
desenho de luz (UK): PJ
ass. de produção e imprensa: Matheus de Moura
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